Depois de ver uma publicação no facebook, de uma universitária tratando um profissional, que conheço de longa data pela conduta duvidosa, como um gênio, comecei a me perguntar quais os instrumentos que estamos fornecendo aos nossos jovens para que eles possam ter critérios para avaliar a competência de seus pares, professores, e do mundo em geral?
Percebo que muitas vezes o termômetro usado é a “aparência física” ou “ser legal”, se a pessoa é legal é um gênio.
Para Leandro Karnal, nem todo mundo que é simpático é competente, o picareta é muito cordato, ele tem que negociar com todo mundo, pois não tem nenhuma competência.
É preciso avaliar com muita clareza o que enxergamos nas pessoas que decidimos confiar e seguir, já que como registra Watzlawick, a engenhosidade de muitos que são chamados de gênio pode ser nada além de incapacidade de compreender a complexidade de uma situação, ou um desprezo pelos direitos dos outros.