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Como você escolhe o que você consome?

Sabemos que a alimentação saudável é baseada em uma alimentação variada e que considera o equilíbrio nas quantidades. Temos consciência que essas escolhas alimentares irão refletir diretamente na nossa saúde.

Mas e se pensarmos no que escolhemos para ser consumido pela nossa mente? Temos a mesma consciência sobre o impacto dessas escolhas em nossa vida emocional, no nosso humor, no nosso bem estar?

Você escolhe o que consome mentalmente da mesma forma que escolhe seus alimentos? E como faz essa escolha? Consome coisas mais rápidas e fáceis, ou consome pratos elaborados, que dependem de uma preparação mais longa? Leva mais em conta a saúde ou a praticidade?

Se considerarmos o que o psicólogo israelense Daniel Kahneman, prêmio nobel em economia, relata a partir de suas pesquisas  sobre o comportamento humano, vamos perceber que a forma como fazemos nossas escolhas não é tão obvia.

Para Kahneman, o cérebro tem dois tipos de pensamento. O primeiro é rápido e intuitivo e confia na experiência, na memória e nos sentimentos para tomar decisões. O segundo é lento e analítico – e serve como uma espécie de guardião do primeiro.

Por exemplo, o primeiro, o pensamento intuitivo, em função de suas inclinações, restringe previamente as escolhas sobre o que vamos escolher para comer antes mesmo que você se de conta de que esta chegando a hora de almoçar. Do contrário, passaríamos horas avaliando todas as possíveis opções de refeição – e morreríamos de fome. A tendência do cérebro é de economizar energia. Por isso, repetimos diariamente alguns hábitos sempre da mesma maneira.

De certa forma, o pensamento intuitivo é o que nos diferencia dos robôs. E é ele que permite ao cérebro processar informações na velocidade necessária, evitando por exemplo, que você gaste energia desnecessária para pensar sobre como amarrar os sapatos todos os dias pela manhã, você faz isso automaticamente.

Mas dependendo da situação, economizar energia nem sempre é o mais importante, e aí entra a importância do segundo modo de pensamento, o lento-analítico. Para evitar que nossas opções sejam restritas, é necessário colocá-lo em ação.

E isso acontece quando damos o tempo necessário para refletir sobre as situações, duvidando das nossas escolhas e opiniões, matando as certezas que estão dentro de nós. Assim como na alimentação do nosso corpo a variedade é importante, também é importante na alimentação da nossa mente e de nossa alma. E consumir arte faz parte dessa alimentação.

Bora curtir o Festival de Teatro em Curitiba!

“O Poder mais importante de uma obra de arte é seu mecanismo capaz de transformar a consciência das pessoas” (Antoni Tapies)

Fonte: https://super.abril.com.br/ciencia/descubra-as-mentiras-que-o-seu-cerebro-conta-para-voce/

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Pra que Fazer Psicoterapia

Fazer Psicoterapia é algo tão bom, que seria uma pena se os considerados “normais” não pudessem aproveitar!

Primeiramente, o objetivo da psicoterapia é permitir que a pessoa tome consciência de si mesma! Dos seus pensamentos, sentimentos de sua forma de funcionar, e a partir disso possa fazer novas aprendizagens e mudanças. A tarefa do psicoterapeuta é, então, auxiliar as pessoas a perceber onde existem os impasses, aumentando sua conscientização. Quando cada pessoa passa a ter consciência de seus desejos, e do desejo de outros, ela então pode fazer as melhores escolhas. O que se busca na psicoterapia é que as pessoas possam passar de agentes passivos a agentes ativos, que tomem a direção de sua própria vida.

As pessoas buscam psicoterapia não só para resolver dificuldades, mas também para melhorar a qualidade de vida. Acima de tudo, é importante dizer: questões para as quais não conseguimos dar soluções adequadas, não significam doença! E sim pequenas dificuldades, mas que se não forem trabalhadas, levarão a problemas.
Da mesma forma, para Zinker, a vida é um processo constante de solução de problemas. Desde a inspiração de ar que nos sustenta, até o lamento pela perda de alguém amado. Em outras palavras, isso quer dizer que a psicoterapia não impede o fluxo da vida. Simplesmente nos mostra outra visão dos fatos, de forma que possamos viver de forma mais autêntica e espontânea. Ou seja, não nos tornamos mais vitimas das situações, mas mostra como fazer escolhas e nos responsabilizar por elas.

Como funciona a Psicoterapia

O mais importante, é que na psicoterapia, um casal ou uma família pode explorar e resolver um dilema sem culpar ninguém. Então o psicoterapeuta auxilia cada um a perceber que cada pessoa tem sua fatia de responsabilidade, e consequentemente, ajuda nas questões a serem trabalhadas.
Em geral, é feito um primeiro telefonema, onde então, a partir das informações é determinado que tipo de terapia ocorrerá. Se pergunta sobre o que está acontecendo, como está acontecendo, com quem está acontecendo e a disposição dessas pessoas para o trabalho psicoterapêutico. E então define-se quem virá para psicoterapia, ou seja, se a psicoterapia será individual, de casal ou de família.

Obtendo resultados

Em conclusão, nas interações entre as pessoas não existem causas e efeitos simples, são interações complexas. Qualquer evento, em qualquer ponto do sistema em questão, afeta o sistema como um todo. Quando uma pessoa muda seu estado de espírito ela provocará os outros a mudarem também.
A mudança saudável só ocorre à medida que as pessoas envolvidas se interessam em tomar consciência de seu processo interativo, esforçam para fazer as aprendizagens necessárias e trabalham para resolver suas resistências ou interferências em relação à mudança saudável.
Não é possível fazer as mesmas coisas repetidamente e esperar resultados diferentes.